domingo, 24 de julho de 2011

Fim da linha para as olheiras

Indesejáveis e de difícil tratamento, as olheiras podem ser causadas por muitas razões e os tipos também são variadas. A dermtologista Carolina Ferolla elencou os tipos de olheiras e os tratamentos ideais para cada uma delas. Veja:        
Constitucionais são olheiras acastanhadas e fundas caracterizadas pela anatomia da face. O globo ocular fica alojado em um orifício que, neste caso, é anatomicamente mais profundo e recoberto por uma pele muito fina que permite transparecer a sombra da cavidade. Muito comum nas etnias indiana e árabe. Os tratamentos para clarear e suavizá-las são geralmente lentos e apresentam resultados pouco perceptíveis. O tratamento com Laser (luz intensa pulsada) e preenchimento com ácido hialurônico é uma boa opção para este caso.

Melânicas são aquelas acastanhadas causadas pelo acúmulo de melanina (pigmento que fornece o tom a pele), que por sua vez é desencadeado pelo excesso de sol ou estímulo hormonal. Os tratamentos que favorecem a despiguimentação apresentam bons resultados no clareamento e suavização desse tipo de olheiras.

Sanguíneas tem tom arroxeado causado por acúmulo de hemoglobina (pigmento sanguíneo) ou produtos de sua degradação (bilirrubina, biliverdina e ferro). Os tratamentos que favorecem a micro-circulação e agem como quelantes de ferro apresentam bons resultados no clareamento e suavização desse tipo de olheiras.

Vasculares são as olheiras azuladas causadas por excesso de retenção de fluidos. Tendem a agravar-se em situações de estresse e cansaço, quando a circulação sanguínea da região torna-se parcialmente comprometida. Os tratamentos que favorecem a micro-circulação apresentam bons resultados no clareamento e suavização desse tipo.

Alguns fatores externos ao nosso organismo, também podem causar as olheiras: sol, alguns remédios, álcool e sal em excesso nas comidas. Apesar de haver muitos tratamentos, as olheiras não são 100% curáveis, só em casos cirúrgicos se pode afirmar que desaparecerão definitivamente. Os outros tratamentos necessitam ser repetidos após seis meses.

Dra. Carolina Ferolla
Mestre e Doutora em Ciências pela Faculdade de medicina da USP, na área de Dermatologia, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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