domingo, 18 de outubro de 2015

Lipoescultura x Lipoaspiração

A semelhança entre os dois procedimentos é muito maior no nome do que na prática

Conforme explica o cirurgião plástico Dr. Alderson Luiz Pacheco, a lipoescultura é um processo um pouco mais complexo. “A lipoaspiração é a retirada de parte da gordura localizada, enquanto a lipoescultura é uma forma de refinamento da lipoaspiração convencional: pode se aproveitar a gordura aspirada e usá-la como preenchimento (enxerto) em áreas que necessitem de projeção – como os glúteos ou a face, por exemplo. Por meio do enxerto, a gordura que seria desprezada é reaproveitada oferecendo ao cirurgião a oportunidade de melhorar a silhueta do corpo, deixando-a mais harmoniosa”, explica.

O ponto semelhante é que ambas as cirurgias não apresentam grandes restrições: podem ser feitas por homens, mulheres, jovens, pessoas mais velhas, etc. “Não existe regra que determine a ‘idade ideal’ ou ‘momento certo’ para a realização de uma cirurgia plástica. O que existe é a indicação e aconselhamento do médico”, comenta Pacheco.

O cirurgião ressalta a importância de uma boa avaliação antes da operação, com exames básicos - que podem ser complementados de acordo com cada paciente e muitas vezes em conjunto com outras especialidades como cardiologia, mastologia, anestesiologia etc. “Além disso, também alerto para a importância de um bom médico, que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Afinal, de nada adianta fazer a cirurgia dos teus sonhos se o médico que vai realizá-la não possui experiência ou formação necessária para isso”, exalta.

O especialista destaca ainda a importância dos cuidados depois que o paciente deixa o hospital. “Os cuidados após o procedimento são extremamente importantes para que o bom resultado seja conquistado – e mantido, o paciente é o responsável por cuidar da sua alimentação pós cirurgia, de marcar as drenagens linfáticas e de seguir as recomendações médicas, como não fazer esforço físico por determinado tempo. Essas são atitudes que devem ser tomadas – e respeitadas – pelos pacientes”, nota Pacheco.

Por fim, o médico faz um alerta. “A partir do momento em que a pessoa entra em uma sala de cirurgia, ela sabe que corre riscos. São pequenos, mas existem”. Avisa. Portanto, é de extrema importância levar os conselhos médicos a sério. “Se dissemos que fumar pode prejudicar o estancamento e cicatrização do sangue, por exemplo, não estamos provocando o paciente: e sim o alertando para um cuidado especial que deve ser tomado”, conclui.

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)
Cirurgião Plástico

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