quinta-feira, 25 de abril de 2019

Arlindo Grund fala sobre os desfiles do SPFW

O apresentadoArlindo Grund comenta que para este inverno, a cartela de cores está mais açucarada, leve, mas de maneira pontual. Conforme Arlindo, as cores dominaram as passarelas de João Pimenta - que surpreendeu, já que normalmente trabalha com tons mais sóbrios - e Modem, com a alfaiataria assimétrica em couro como contraponto

As peças sem gênero foram outro ponto alto do dia. “Uma das minhas utopias era fazer com que a moda vestisse todo mundo e parece que isso está mais próximo de se concretizar do que eu imaginava”, reflete Arlindo. O genderless foi destaque nos desfiles de Beira Another Place. A primeira apresentou peças pretas com cortes retos e minimalistas. Nos pés, o All Star de cano longo Chuck Taylor deu toque jovem às produções. 

Beira





Another Place


A Another Place, por sua vez, tem a característica genderless em seu DNA, deixou de lado a logomania e apostou no mix de alfaiataria funcional e esportiva.

Com inspiração na técnica Kintsugi - arte japonesa que conserta coisas com ouro para valorizá-las e mostrar a história da peça -, o desfile de João Pimenta foi um dos mais surpreendentes para o apresentador. As peças apresentaram trabalhos em bordado que remetiam a essa filosofia. A modelagem ampla, confortável e, acima de tudo, com tecidos encorpados.

João Pimenta 




Amir Slama apostou na diversidade: “A moda praia dele vai além da areia e da piscina. Ela passa por um lifestyle. O desfile mostrou que o beachwear pode vestir qualquer tipo de corpo e pessoa independente do gênero”, comenta o apresentador. Com bastante influência dos anos 1980, vimos muitos cortes cavados, asa delta, sobreposição de biquínis e os maiôs - fortes nessa década - com decotes mais comedidos, e ao mesmo tempo mais cavados na lateral.

Amir Slama



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